olho.
querendo olhar diretamente no olho daquela pessoa que parecia fugir, entrei rápido num taxi e siga aquele carro, disse-lhe. seguimos correndo ultrapassando sinais e provocando acidentes até o final da cidade até o último pedaço de estrada até o último azul daquele céu até quando não havia mais cidade e não havia mais estrada e nem céu havia e nem havia mais carro a ser seguido, e não havia nem quem quisesse seguir coisa alguma e não havia nem quem contasse essa estória e não havia nada não havia nem eu só o olho da pessoa, só que sem pessoa nem nada.
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