------- a coisa-em-mim -------

desaforismos. fábulas sem moral. egotrips. brainstorms.

segunda-feira, junho 23, 2008

"tudo morre o seu nome noutro nome."

E essa Filosofia me estendendo suas mãos leves de sofia, tentando me livrar dessa ira intempestiva de Ma-íra? Salvou-me disso-de-mim? No máximo me ensinou a nadar, mas como condição me tirou as bordas. E nadar pra onde? Aprender a nadar sem terra, sem . Intransitivamente.
(...)
Ou uma escuta poética que resgata a palavra desmaiada pelo mundo-coisa, ou resgata o mundo desmaiado na palavra gasta e vã, nesse mundo que se vivo é palavra-lume, na palavra que se cheia é o mundo abrindo... essa escuta num lugar onde a patrulha lógica não vigora nem alcança, território permissivo onde mora o terceiro excluído como um nobre. Em cesuras & dessemelhanças é de transformar céu em chão, sem dó. E retornar depois ao céu sem sol na boca, vertendo e vertendo pra fora de si o que por ser mais próprio e primeiro, lhe parece o mais estranho ---
O sagrado é tão e tanto isso, perpetuamente,
o tempo todo ele escondido como se fosse nada,
ele é na verdade espera, que des-espera num instante
e novamente se dissolve porque a gente não dá conta
do outro lado do espelho
não representado

e é por isso que toda nudez sempre foi,
e sempre será castigada.
A GENTE NÃO SUSTENTA
o (mais) próprio.

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